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segunda-feira, 5 de novembro de 2012

SERÁ QUE O BRASIL FOI DESCOBERTO PELO PT?

 
Vivemos hoje uma situação no mínimo intrigante, em relação ao quadro político no País. Somos invadidos diariamente em nossos lares, pelo rádio e TV, por um programa eleitoral, onde se vê de tudo, menos a VERDADE e o COMPROMISO COM A ÉTICA E VALORES MORAIS. 
Anda somos obrigados durante o ano a engolir programas partidários, onde a legenda se apresenta como a solução dos males do País e, quando investigamos seus dirigentes e parlamentares, vemos que na prática agem ao contrário do que pregam. São homens envolvidos em todo tipo de mutreta, desde a corrupção, desvio de recursos publico, compra e venda de emendas, fisiologistas, aéticos, entre tantas outras. 
Porém, o que tem mais chamado à atenção e o mais intrigante é o PT. 
Jamais havia presenciado um partido político utilizar de forma tão despudorada e se vangloriar tanto de feitos os quais não foi o seu mentor ou que não realizou, nem sequer planejou. Chega ser ridículo o papel que exercem e não se envergonham de enganar a população, achando que já não basta o Mensalão, ainda usam de todos os artifícios para convencer que o País só existe porque o PT está no Poder. Só faltam dizer que o Brasil foi descoberto por ele. 
A desfaçatez é tamanha que no seu último programa no rádio e na TV, chamaram para si o papel de marco zero. Até a estabilização da economia teria sido obra do PT. E olha que todo mundo sabe que o partido voltou contra o Plano Real, como voltou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal e todos e qualquer ato que fosse oralizante. 
Hoje colhem os efeitos de politicas estruturantes de governos anteriores e das quais foram radicalmente contrários, mas se acham no direito de afirmarem terem sido unicamente eles que mudaram o País. 
Se voltarmos no tempo, veremos que o PT desde a sua fundação tinha como objetivo mudar o Brasil, não sei se para pior ou melhor. Seu programa para as eleições de 2002 tinha como título "a ruptura necessária", onde anunciava que assumindo o poder faria uma gestão onde prometia "uma ruptura com o atual modelo econômico, fundado na abertura e na desregulação radicais da economia nacional e na consequente subordinação de sua dinâmica aos interesses e humores do capital financeiro globalizado". 
Na proposta apresentada a sociedade, o programa propunha: “controles na entrada de capitais estrangeiros, mudanças na captação de recursos externos pelos bancos e a denúncia do acordo com o FMI, entre outros. Uma reforma tributária taxaria as grandes fortunas”. Entre outras ações que divergiam ao extremo da política econômica em vigor a época. 
Mas como todo sonho, uma hora temos que acordar, e o sonho de ruptura pregado por alguns “radicais” do PT tevê fim com “A Carta ao Povo Brasileiro” lançada em 22 de junho de 2002. Aí se deu o começo do fim dos sonhos e dos ideais. 
Nela, Lula apresentava propostas onde defendia "um projeto nacional alternativo", mas mudava o tom quando dava garantia as elites econômicas que o PT no poder iria "respeitar aos contratos e obrigações do país". E foi mais além, que o superávit primário seria preservado "para impedir que a dívida interna aumente e destrua a confiança na capacidade do governo de honrar os seus compromissos". 
As ilusões econômicas daqueles que ainda acreditavam no PT morreram quando Lula colocou um banqueiro para presidir o Banco Central. Como consequência, já primeiro mês, foram elevadas a taxa de juros e a meta de superávit primário. 
Tudo o que o PT tachava de neoliberal passava a praticar com Lula na presidência. 
A política econômica de FHC foi mantida. Com base nos programas e políticas estruturantes planejadas por seus antecessores, Lula conseguiu colocar o País em destaque, utilizando-se das mudanças anteriores ocorridas, ampliando assim, o potencial de crescimento da economia, a qual teve ao seu favor os ventos favoráveis da economia mundial à época. 
Diante disso, foi possível manter e ampliar os programas sociais em sua grande maioria herdados, mas que o partido se nega reconhecer. 
Ao descobrir que a popularidade dependia diretamente do controle da inflação reforçou a autonomia do Banco Central, passando então a ser visto com outro olhar pelos países ricos e emergentes, fruto do carisma e da sua simpatia, começaram a considera-lo um líder de esquerda moderado, defensor da democracia e do modelo e da ordem econômica vigente. 
Ora, como não pode negar a colaboração dos antecessores, hoje o PT utiliza como alternativa, a eterna tentativa de desconstruir de forma sistemática e sem desfaçatez as realizações de governos anteriores, procurando assim, convencer a população que o Brasil passou a existir depois da ascensão do partido ao Poder. 
Politicamente no Brasil nada mudou, quem mudou foi o PT, que agora é, em todos os sentidos, um partido igual aos outros, como prova, ao chegar ao Poder utilizou de todos os mecanismos praticados pelos demais e, diante da eterna desculpa da governabilidade, atraiu para si legendas que antes abominava, formou uma coalizão que incluiu partidos políticos e figuras conhecidas no cenário político nacional que o PT sempre rejeitou e lutou contra. 
Diante do quadro que aí está, podemos dizer sem medo de errar que foi o tempo em que o PT era considerado um partido de trabalhadores. Até soa como normal ouvir o Aloísio Mercadante dizer que não negocia com grevistas. Logo o PT que surgiu das greves dos operários. 
Lógico que ao incorporar aliados e até consultores políticos como Sarney, Collor de Melo, Maluf, Renan Calheiros, Jucá, Jader Barbalho entre tantos outros caciques políticos, com história que nada de orgulho traz a quem as lê, não se poderia esperar que mudanças radicais iriam ocorrer, no modo de agir e pensar. 
Assim aquele partido que trazia para a população a esperança se tornou a mesmice de todos e quando todos acreditavam que aquelas raposas políticas fossem alijadas, surpreendentemente foram incorporados, passando a imagem para a sociedade que para governar deles não poderiam abdicar. 
E ao entender que para governar havia a necessidade de possuir uma base sólida no congresso e dialogar com os outros partidos, independente de se encontrar com o Poder, aí o PT mostrou a verdadeira face. 
Para formar uma base sólida, começou o projeto é dando que se recebe, com o loteamento dos cargos públicos e a atração de políticos que até então ninguém imaginava. O PT passou a conviver e a figurar ao lado daqueles que sempre criticavam, os quais eram taxados como políticos sem escrúpulos. José Sarney se tornou aliado, Fernando Collor, Roberto Jefferson, Jader Barbalho e Renan Calheiros, Maluf, Michel Temer que hoje é vice-presidente, passaram a ser companheiros. Diante de tão ilustres companhias os próprios partidários viraram figuras célebres da corrupção. 
Ao final de tudo, chegamos a uma conclusão. Nem as raposas políticas mudaram, passaram a ser menos desonestas, nem o PT era aquilo que afirmava. Tudo foi uma questão de escolha entre governar com eles ou governa com o povo. 
O resultado disso tudo é que a maioria da população passou a ver a política e o político sobre outro olhar, trazendo com isto mudanças radicais no modo de pensar. O povão passou a entender que em política todos iguais são iguais, independente da cor partidária. 
 
Fonte: http://palavradesa.blogspot.com.br/
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