A fórmula certa de se fazer política
Naturalmente, não existe nenhuma fórmula mágica para
se fazer política e assim sendo ser vitorioso. Há quem aposte em estratégias,
marketing, troca de favores e até mesmo em compra de votos. Porém nenhuma
destas é a garantia de vitória.
Analisando a Administração anterior, pudemos
perceber e acompanhar uma oposição (vereadores) pelos menos nos três primeiros
anos, um pouco apática, sem tantas manifestações e na maioria das vezes
posicionando-se favoravelmente ao Executivo, aprovando tudo que de lá vinha.
“Parecendo” um absurdo, o ex-prefeito tinha até um programa semanal nas duas
rádios de propriedade do atual prefeito (que na época era oposição). Aos meus
olhos, era como se o atual prefeito estivesse dizendo: erre à vontade que eu o
deixo publicar em minhas rádios. No último ano de mandato, o que chamamos de
ano eleitoral, os vínculos de amizades foram cortados, o ex-prefeito perdeu
seus programas nas rádios, a oposição (vereadores) começaram a fazer papel de
oposição e como resultado final foi a derrota do ex-prefeito que por três anos
usou a rádio do atual.
Já neste início de legislatura, podemos observar uma
oposição firme e atuante em que não deixa passar nenhum erro sem ser notado e
cobrado, que usa os meios de comunicação não para intimidar, mas para mostrar
ao povo as eventuais falhas da atual administração, uma vez que o atual gestor,
é detentor de dois meios de comunicação de massa (rádios) uma na sede e outra no
distrito com cara de cidade que é Jamacaru e não as utiliza pelo menos
como deixou o ex-gestor utilizar em seu mandato...seria uma estratégia? O
certo é que o atual administrador, não utiliza suas rádios de forma veemente
para tornar público, por exemplo, o
terreno onde será construída uma Escola Técnica, o terreno onde serão
construídas casas populares para os mais carentes, onde não publica os atuais
números da saúde em comparação com a administração anterior, explicar em suas
rádio com todo tempo do mundo a importância de um parque industrial em nossa
cidade, ele prefere usar o tempo limitado de uma rádio comercial, não sei
porquê, ou seria mais uma estratégia?
Seguindo esta linha de raciocínio, podemos concluir
que ao chegar o terceiro ano, teremos uma administração perfeita, pois a
oposição já mostrou todos os erros e, como o “povo” tem memória curta,
lembrarão apenas da perfeição do ano eleitoral... Ou não. Realmente parece que o prevalece são os
interesses pessoais e não coletivos, ou seja, a compra de votos (coisa
que eu não acredito que aconteça pelo menos em Missão Velha).
Resta-nos esperar para ver o que acontecerá nos
próximos capítulos.