Nos tempos em que as redes sociais conseguem unir milhares
de “amigos” ao mesmo tempo, em frente a uma tela de computador, muitos destes
se esquecem de ouvir aquele amigo inseparável que nos traz as verdades mais profundas,
aquelas em que os sem caráter escondem em seu silencio covarde, silêncio esse,
muitas vezes disfarçados em um aperto de mão, através de um sorriso, de um
abraço...Ah como é bom ser amigo do vento, esse amigo que te abraça sem pedir
nada em troca, esse amigo que é verdadeiro e que não tem segundas intenções. Ah
vento, como é bom ser teu amigo, pois só tu tens a capacidade de revelar os
sussurros que são murmurados entre quatro paredes, fofocas que são
compartilhadas entre aqueles que você acredita serem teus amigos. Ah vento,
como é bom ser teu amigo e em troca de tua amizade, prometo não sussurrar e nem
murmurar para mais ninguém o que me confidencias, pois tu bem sabes que não
guardo em mim a covardia de contar para o outro o que só tu tens a coragem de
me contar. Que pena que a inteligência dos outros não seja capaz de discernir
que toda palavra solta, é solta justamente ao vento e, tu como és meu amigo, tu
vens correndo me contar quando falam algo de mim. Ah vento como é bom ser teu
amigo. Espero poder contar com esta amizade sincera por muito tempo e sempre que
falarem algo de mim, espero que tu
venhas correndo, correndo não, voando me contar , pois se falam de mim é por que agrado ou incomodo.