A cada ano eleitoral, há décadas, educação, saúde e segurança se constituem na plataforma de metas para os candidatos, em níveis diversos. Com tudo, lastimável a constatação de que, muitas vezes, tais promessas de palanque terminem em estelionato eleitoral. Para muitos governos, o que importa em educação não é educação com qualidade ou a sua relevância para a vida das pessoas e desenvolvimento do País. Por vezes , é mais importante atendimento a interesses transitórios, que alocar recursos em estratégias educacionais, em projetos de longo prazo, que não geram dividendos políticos imediatos e de grande visibilidade. Essa lógica do atraso fragiliza-se, a cada momento, já que , sem educação com qualidade, em todos os níveis, não há crescimento econômico e social. No mundo globalizado, pontuado pela universalização do conhecimento, através dos meios modernos de comunicação, importa não somente educar as pessoas, mas dar-lhes capacitação tecnológica suficiente para que façam jus à promoção humana, inclusão social, cidadania plena e sejam agentes de crescimento pessoal e do próprio Brasil. Nesse enfoque, investir no homem não significa só investir na escola. Grande contingente de alunos retira-se da sala de aulas sem a chance de atingir um lugar digno de trabalho na sociedade, mercê ausência de capacitação tecnológica exigida pela globalização da economia. O diploma, que exclui socialmente quem não o detém, também não o inclui, no mercado de trabalho. Para o deputado federal Ariosto Holanda, a verdadeira educação passa por parâmetros tecnológicos e profissionalizantes. Desmistificar a ciência e colocá-la no seu devido lugar, que é o cotidiano das pessoas, é o primeiro passo. O Brasil tem avançado na tarefa de universalizar a educação fundamental, contudo, registram-se grandes deficiências na qualidade, sobretudo na população mais pobre, na educação infantil e básica. Sem esses condicionamentos não há crescimento econômico sustentável. Para a Unesco: "educação não é queima de dinheiro. É queima de ignorância. A educação abre caminhos para eliminação da pobreza.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
O VALOR DA EDUCAÇÃO.
A cada ano eleitoral, há décadas, educação, saúde e segurança se constituem na plataforma de metas para os candidatos, em níveis diversos. Com tudo, lastimável a constatação de que, muitas vezes, tais promessas de palanque terminem em estelionato eleitoral. Para muitos governos, o que importa em educação não é educação com qualidade ou a sua relevância para a vida das pessoas e desenvolvimento do País. Por vezes , é mais importante atendimento a interesses transitórios, que alocar recursos em estratégias educacionais, em projetos de longo prazo, que não geram dividendos políticos imediatos e de grande visibilidade. Essa lógica do atraso fragiliza-se, a cada momento, já que , sem educação com qualidade, em todos os níveis, não há crescimento econômico e social. No mundo globalizado, pontuado pela universalização do conhecimento, através dos meios modernos de comunicação, importa não somente educar as pessoas, mas dar-lhes capacitação tecnológica suficiente para que façam jus à promoção humana, inclusão social, cidadania plena e sejam agentes de crescimento pessoal e do próprio Brasil. Nesse enfoque, investir no homem não significa só investir na escola. Grande contingente de alunos retira-se da sala de aulas sem a chance de atingir um lugar digno de trabalho na sociedade, mercê ausência de capacitação tecnológica exigida pela globalização da economia. O diploma, que exclui socialmente quem não o detém, também não o inclui, no mercado de trabalho. Para o deputado federal Ariosto Holanda, a verdadeira educação passa por parâmetros tecnológicos e profissionalizantes. Desmistificar a ciência e colocá-la no seu devido lugar, que é o cotidiano das pessoas, é o primeiro passo. O Brasil tem avançado na tarefa de universalizar a educação fundamental, contudo, registram-se grandes deficiências na qualidade, sobretudo na população mais pobre, na educação infantil e básica. Sem esses condicionamentos não há crescimento econômico sustentável. Para a Unesco: "educação não é queima de dinheiro. É queima de ignorância. A educação abre caminhos para eliminação da pobreza.
