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domingo, 25 de setembro de 2011

JAMACARU, TERRA DA MÃE DAS DORES


JAMACARU, TERRA DA MÃE DAS DORES

Peço a Deus pai dos pais
Para dar-me inspiração
Pra narrar esta história
Que mexe com o coração
Retirando da memória
Com muito louvor e glória
Peço-lhe muita atenção.


Começo minha história
Que é cheia de emoção
Relembrando o passado
Desta nossa região
O nosso Jamacaru
Que recordas eu e tu
Como filhos e cidadãos.


Há quase cinqüenta anos
Que isto aconteceu
O nosso Jamacaru
Um passo a frente deu
Passou a ser paróquia
E a religião católica
A fé do povo cresceu.


Há vinte oito de outubro
Quando este fato se deu
Do ano cinqüenta e sete
E o povo assim escolheu
Para ser a padroeira
A nossa mãe verdadeira
Que a Jesus concebeu.


Nossa Senhora das Dores
Padroeira deste lugar
Jamacau terra querida
Do nosso belo Ceará
De São José padroeiro
Ele que foi o primeiro
De Jesus soube cuidar.


E nesta terra querida
Abençoada por Nossa Senhora
Durante o ano todo
Muito se comemora
Missa e celebrações
Novenas e coroações
Cantos louvores e glórias.


Para nossa padroeira
Todo dia é festejado
E os seus fiéis devotos
Preparem com mais cuidado
Uma festa especial
Religiosa e social
E o lugar é abençoado.


Todos os anos em setembro
Já é festa tradicional
De Nossa Senhora das Dores
O seu ponto principal
E a religiosidade
Que une as comunidades
Que é o essencial.


Conhecida pelo o povo
Desde menino eu me lembro
Festa da Mãe das Dores
Ou a festa de setembro
Com muitas apresentações
Novenas missas e procissões
É de janeiro a dezembro.


É na festa de setembro
Popularmente conhecida
Que Jamacaru recebe
Os devotos da Mãe querida
Para saudar com palmas e flores
A nossa Senhora das Dores
A quem Jesus deu a vida.


No início desta festa
O povo mostra sua fé
Carrega o pau da bandeira
Homem, menino e mulher
Uma grande multidão
Distante três quilômetros vão
Vai e volta a pés.


Tem uma equipe preparada
Para tirar a bandeira
Quatro dias antes da festa
No dia de quarta feira
É o início de tudo
Lá no sítio Carrancudo
Já bem próximo da ladeira.


Sempre na mesma mata
Esta grande tradição
Desde quem derruba
A quem faz a doação
Sempre são filhos da terra
Este trabalho não se encerra
Passa de geração pra geração.


A equipe responsável
Não só tira a bandeira
Outros galhos de paus finos
De qualquer outra madeira
Uma a outra é amarrada
As tesouras são formadas
Para altear a bandeira.


E depois de tudo pronto
Chega o dia de ir buscar
Homens, mulheres e meninos
Todos querem ajudar
Pegar no pau da bandeira
E com fé na padroeira
Ver sua vida renovar.


Às cinco horas da manhã
Já se escuta a alvorada
Saudando o início
Da festa tão esperada
Com fogos, hinos e louvores
Pedindo a Mãe das Dores
Que a festa seja abençoada.


No momento da alvorada
Todas as comunidades se alertam
Com o toque dos zabumbeiros
Que anima toda a festa
A nossa banda cabaçal
Que já é tradicional
Semelhante a uma orquestra.


Depois da alvorada
Começa o povo chegar
Homens, mulheres e crianças.
Para assim participar
Com uma tão grande fé
Que descem o caminho a pé
Até onde o pau está.


No caminho é um movimento
De Jamacaru até a bandeira
Uns subindo outros descendo
Até o fim da ladeira
E entrando de mata a dentro
Para este bonito evento
Passando por capoeira.



A onde está o pau da bandeira
Sempre é de difícil acesso
De trabalho pra sair
Muitas vezes é contra-averso
Mas, com o poder de Nossa Senhora
Se consegue a vitória
E tudo isso é sucesso.


O povo forte e feliz
Cheio de fé e alegria
Pega aquele pau ta grosso
E pede a Virgem Maria
Que abençoe a todos os fiéis
Subindo a ladeira a pés
E Jesus é o nosso guia.


E vai subindo a ladeira
Um corredor bem comprido
E vai ajuntando gente
O povo mais destemido
Gritando e dando viva
Assim ainda mais cativa
Este povo tão sofrido.



E chegando ao cercadinho
Fazem ali um paradeiro
Botam abaixo aquele pau
Próximo a um grande terreiro
Um pouco se faz demorar
E é hora de lanchar
Que seja um pouco ligeiro.


Pegando o pau novamente
Já uma grande multidão
Sai gritando e dando viva
Uma corrente de união
As mulheres e as crianças
Levam água em abundância
Pra todos que lá estão.


Já próximo a Jamacaru
Muita gente a esperar
Que se junta com os outros
Quando se ver despontar
Lá na rua principal
O monstruoso
O sino começa a tocar.


A alegria do povo
O toque toque do sino
E na frente da bandeira
Vai um grupo de meninos
Que outros paus vão levando
Correndo as ruas e gritando
Viva a Mãe do Deus Divino.


E percorre algumas ruas
Uma grande procissão
Dando vivas e soltando fogos
Na maior concentração
Hinos na igreja cantando
E os zabumbeiros tocando
Acompanhando a multidão.



Depois que percorre as ruas
Dá uma volta na Matriz
Agradecendo a Deus e Nossa Senhora
Por aquele dia feliz
E ali faz a parada
De frente a igreja é colocada
Entre a praça e a matriz.


E nesse momento feliz
Aumenta a auto-estima
Vibram, rezam e batem palmas.
Emocionam-se e se animam.
E fazendo um grande gesto
Além de todo trajeto
Ainda jogam o pau pra cima.



E assim a caminhada
Da bandeira é encerrada
E fica para o domingo
Para ser alteada
Sempre a tardezinha
E assim a festinha
Começa ficar animada.



E quando chega o domingo
A equipe organizada
Prepara tudo direitinho
E às cinco horas marcadas
Uma grande multidão
E a coragem do povão
Deixa a bandeira alteada.



Amarrada com umas cordas
Para então assim puxar
E as tesouras por baixo
Forçando pra levantar
Não fazendo nada à toa
Depois sobe uma pessoa
Para as cordas ir tirar.



Sobe aquela pessoa
Muito atento e destemido
E desatando todos os nós
Sendo bastante aplaudido
Todos ficam atenciosos
O serviço é perigoso
Mas, é muito divertido.




Nós devemos participar
Tudo isso vale apenas
Em seguida na igreja
Dão início as novenas
E a santa celebração
Onde todas as noites estão
A equipe que ordena.



Durante toda uma semana
De novenas e celebrações
Conatos, hinos e louvores.
Graças, fé e orações.
Tudo é festa é alegria
Explodindo os corações.



Nos últimos dias da festa
No sábado já é tradição
A equipe que organiza
Apresenta o leilão
É um dos eventos animados
Todos são convidados
Para a participação.



No último domingo de festa
Uma data festejada
Às cinco horas da manhã
Uma grande alvorada
O povo acorda feliz
E no mesmo instante diz:
Salve, oh Mãe abençoada.



Às sete horas da manhã
Mais uma celebração
A santa missa das crianças
E também na intenção
Daqueles colaboradores
Que fizeram boa ação.



Às dez horas da manhã
A missa de Ação de Graças
Missa solene festiva
E por onde agente passa
Dentro da igreja é lotado
Do mesmo jeito dos lados
Da calçada até a praça.


Todos são fiéis devotos
De todas as comunidades
Que vem de outras regiões
De grandes e médias cidades
São Paulo, Rio e Brasília.
Que são aquelas famílias
Cheia de fé e vontade.



Que vem prestar homenagem
A Mãe de Nosso Senhor
Nossa Senhora das Dores
Que Jamacau consagrou
Como Mãe é a primeira
Que deus o abençoou.



O tempo dessa missa
Duas horas de duração
Muito bem organizada
Uma bonita pregação
Sempre o bispo é quem faz
E além de outros mais
Tem primeira comunhão.



E ao finalzinho da tarde
Com muita coragem e fé
Os devotos da Mãe das Dores
Saem tudo andando a pés
Levando no ombro um andor
Da Mãe de Nosso Senhor
Maria de Nazaré.


Saindo da igreja matriz
Uma grande multidão
Acompanhando as imagens
Um ato de devoção
Com cânticos, hinos e louvores.
Homenageando a Mãe das Dores
Nesta linda procissão.



E enquanto isto acontece
O povo corre pra ver
A Mãe das Dores passar
E vai logo agradecer
Por a festa deste ano
E fazendo outros planos
Pra o que é bom acontecer.



Por tanto, esta grande festa
Da nossa excelsa padroeira
Que inicia no sábado
Com a busca da bandeira
E durante nove dias
Tudo é festa é alegria
Pra nossa Mãe verdaderia.


Aqui finalizo minha história
Quero à todos agradecer
À todos jamacaruenses
Do que deu pra escrever
Relembrando a memória
Da festa de Nossa Senhora
Está aqui pra você ler.




Nada mais tenho a dizer
Agora chegou o fim
Agradeço a deus por tudo
Que sempre escolheu pra mim
Ao meu Pai muito obrigado
Aqui fica o seu criado
ANTÔNIO RIBEIRO SOBRINHO.
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