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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Novas sementes asseguram maior produtividade









Resultados positivos já podem ser observados em projeto experimental da Embrapa nos campos instalados em Barbalha

Barbalha Iniciado no Campo Experimental da Embrapa Algodão, neste município, novos experimentos com o algodão, amendoim e gergelim, em condições irrigadas. O plantio para as novas pesquisas começou no último dia 4, na estação de testes agronômicos. Para as pesquisas foi adotado o método tradicional de irrigação. Há cerca de 10 anos, o Cariri vem desenvolvendo pesquisas com o objetivo de aumentar a produtividade dessas sementes.

Alguns municípios da região, nos casos do amendoim e gergelim, vêm adotando os novos métodos de cultivo, e isso tem resultado na colheita do produto em tempo inferior ao tradicional, além de maior produção por hectare. Cerca de mil quilos de gergelim podem ser retirados e do amendoim, a quantidade sobe para 1.800 quilos por cada hectare cultivado.

A idéia é impulsionar melhoramentos nesse sentido, e para isso, conforme o técnico agrícola, Ramon Araújo Vasconcelos, haverá acompanhamento das novas cultivares, que já estão sendo monitoradas. Nos casos do amendoim e do gergelim, são 90 dias para a planta adulta, já produzindo as sementes. Já o algodão demora um pouco mais. São cerca de 120 dias.

Para o responsável pela estação, Gildo Pereira de Araújo, foram plantados experimentos com a cultura do algodão para avaliar em campos de pequeno aumento, melhoramento genético de algodão colorido, algodão orgânico e testes para determinação de coeficientes de cultivo e índices de irrigação no consórcio de algodão e feijão.

No caso do gergelim, os experimentos irrigados serão usados na área de melhoramento genético e na manutenção de Banco Ativo de Germoplasma (BAG), para a renovação de sementes em conservação "in vivo". Com o amendoim também serão cultivadas plantas para melhoramento genético.

Gildo Araújo diz que esses experimentos fazem parte de uma programação anual de pesquisas e que são renovados periodicamente. A estação de Barbalha abriga ainda uma área experimental apenas para testes em condições de sequeiro (sem irrigação).

O técnico agrícola Ramon Araújo diz que outros fatores serão avaliados, como as condições de espaçamento, forma de plantio, além da adubação. No que diz respeito ao algodão, ainda serão examinadas doenças na planta e levantamento no número de pragas e inimigos. Estão inseridas na pesquisa novas cultivares e as que já foram estudadas, como forma de realizar comparativos a partir da germinação até a qualidade da semente produzida. Ramon afirma que várias cultivares de algodão colorido já foram produzidas na região do Cariri. Um desses resultados de pesquisas foi com o algodão BRS Araripe.

Canal de comercialização

Mesmo com as experiências no cultivo do gergelim, por exemplo, agricultores da região não têm cultivado para comercialização fora da região. A idéia é que novos canais de comercialização sejam abertos, principalmente para o Sudeste, a exemplo de São Paulo, que é um dos grandes compradores. Mas, conforme Ramon Araújo, é importante que o agricultor tenha volume significativo do produto para poder comercializar, sem a figura do atravessador.

O diferencial das experiências realizadas na região tem sido, principalmente, a adequação com a região do semi-árido, identificando áreas mais produtivas e plantas resistentes.

No caso do algodão, há até a perspectiva das sementes produzirem mais óleo do que o normal, para adequação na produção de biocombustível.

A adequação às condições de solo e clima semi-árido torna-se fator fundamental, uma vez que pesquisas demonstram a viabilidade da região para a agricultura, desde que os manejos respeitam as condições ambientais existentes no bioma.

Sabe-se que o semi-árido brasileiro é um dos que registram o maior índice de pluviometria. Porém, chove muito, mas em pouco tempo. Com as tecnologias voltadas para a sustentabilidade no sertão, que prevêem o acúmulo de água nos períodos de chuva, de forma a assegurar o abastecimento nas fases de estiagem, é possível tornar a agricultura ainda mais produtiva. Nas culturas irrigadas, então, as experiências têm mais chances de êxito, já que solucionam uma das questões mais relevantes na região.

Mais informações
Campo Experimental da Embrapa,
Av. José Bernardino, S/N, Barbalha
(88) 3532.3031
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