Una Educación de calidad, hace cambiar el mundo.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Dilma, Serra e as incertezas da economia pós-Lula

Garantir que o investimento cresça para sustentar o crescimento e que inevitáveis déficits externos tenham um tamanho e um padrão de financiamento que não desequilibrem o País.

Assim pode ser resumido um dos maiores desafios econômicos do próximo governo, supondo que nenhuma aventura radical será tentada para mudar o atual modelo.

Como o Brasil tem baixa poupança nacional, sempre que o consumo e o investimento crescem com força, como agora, o País tem de recorrer à poupança externa, o que se traduz em déficits crescentes na conta corrente.

Numa campanha eleitoral pobre no debate econômico, nenhum dos dois candidatos tem colocado com toda a clareza como vai agir frente a esse desafio.

Do tucano José Serra, o mercado acostumou-se a esperar austeridade fiscal, o que ajudaria bastante, aumentando a poupança do governo. Mas as caras promessas eleitorais de Serra em termos de salário mínimo, aposentadoria e Bolsa-Família colocaram um ponto de interrogação naquela crença.

No caso de Dilma Rousseff (PT), supondo-se uma continuidade do que vem sendo feito no governo Lula, a aposta parece ser numa combinação de alguma moderação nos gastos, fé na queda da taxa de juro real e política industrial para ajudar setores estratégicos prejudicados pelo câmbio valorizado.

Samuel Pessôa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), convicto de que o Brasil terá de conviver por muitos anos com a dependência de poupança externa, considera vital que o novo governo desestimule o endividamento externo do setor privado sem proteção contra perdas cambiais (hedge).

Outro caminho que o Brasil poderia trilhar, segundo Pessôa, para dar mais segurança à sua dependência estrutural de poupança externa, é partir para uma integração financeira bem maior com o resto do mundo.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, estrela em ascensão nos quadros técnicos da gestão petista, confia na capacidade do País de ampliar o investimento dos atuais 19% do PIB para 22% ou mais, mantendo o equilíbrio macroeconômico.

Barbosa cita dois fatores que, para ele, vão expandir a poupança doméstica, hoje de 17% do PIB: a poupança das empresas e a queda da taxa de juros real.










Share:

0 comentários:

Postar um comentário

Obrigado pela visita. Se desejar, pode-nos deixar: críticas, sugestões e elogios. Quer divulgar? Basta entrar em contato através do e-mail: isaiasrodrigues@alu.ufc.br
Comentários anônimos, passarão por uma avaliação.
Uma boa leitura.

Seja bem vindo.

BTemplates.com

Postagem em destaque

Lutando por melhorias no Bairro Novo Milênio

  O Vereador Eduardo Honorato solicitou em caráter de urgência o calçamento de diversas ruas no Bairro Novo Milênio bem como atendendo à sol...

Total de visualizações

Tecnologia do Blogger.

Ads 468x60px

Featured Posts

Sample text

Teste Teste Teste

Sample Text

Seguidores

Social Icons

Labels

Blog Archive