O Senado e o vício - Carolina Bahia, Zero Hora 02/02/2011
A recondução de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado não tem brilho ou sensação de vitória. É simplesmente o resultado de um rasteiro acerto político, envolvendo a fiança do partido à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. No pacote, a garantia da liderança do partido ao... ...senador Renan Calheiros (PMDB-AL), depois de período de mergulho devido a escândalos que alimentaram por meses as revistas de fofocas. Eleito para o quarto mandato, Sarney poderia honrar o posto quase vitalício produzindo de fato uma reforma administrativa na Casa que acumula 6 mil funcionários – sem contar os fantasmas. Não há mais espaço no orçamento público para a falta de transparência nos gastos dos senadores. O compromisso de Sarney com a mudança dessas práticas, contudo, é tão falso quanto a afirmação de que ele não desejava o encargo assumido ontem. Ele desejava e trabalhou para isso. Basta saber se os caras-novas que chegam ao Senado também vão pactuar com essas velhas práticas.
Roleta
Minutos antes da votação para a presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), apostava um placar:– Duvido que Sandro Mabel (PR-GO) faça 60 votos. Levamos no primeiro turno – desdenhava, desafiando as infidelidades.
Tentação
– Dá uma vontade de trair – dizia um peemededebista, ao olhar a cabine de votação na Câmara.
Tenho dito
“Não tenho os olhos voltados para o passado.” Eterno presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), fazendo questão de esquecer os escândalos de 2010.
A recondução de José Sarney (PMDB-AP) à presidência do Senado não tem brilho ou sensação de vitória. É simplesmente o resultado de um rasteiro acerto político, envolvendo a fiança do partido à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República. No pacote, a garantia da liderança do partido ao... ...senador Renan Calheiros (PMDB-AL), depois de período de mergulho devido a escândalos que alimentaram por meses as revistas de fofocas. Eleito para o quarto mandato, Sarney poderia honrar o posto quase vitalício produzindo de fato uma reforma administrativa na Casa que acumula 6 mil funcionários – sem contar os fantasmas. Não há mais espaço no orçamento público para a falta de transparência nos gastos dos senadores. O compromisso de Sarney com a mudança dessas práticas, contudo, é tão falso quanto a afirmação de que ele não desejava o encargo assumido ontem. Ele desejava e trabalhou para isso. Basta saber se os caras-novas que chegam ao Senado também vão pactuar com essas velhas práticas.
Roleta
Minutos antes da votação para a presidência da Câmara, o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), apostava um placar:– Duvido que Sandro Mabel (PR-GO) faça 60 votos. Levamos no primeiro turno – desdenhava, desafiando as infidelidades.
Tentação
– Dá uma vontade de trair – dizia um peemededebista, ao olhar a cabine de votação na Câmara.
Tenho dito
“Não tenho os olhos voltados para o passado.” Eterno presidente do Senado, JOSÉ SARNEY (PMDB-AP), fazendo questão de esquecer os escândalos de 2010.
O SENADO E O VÍCIO
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