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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

RAIMUNDÃO SE DIZ CHOCADO E ADMITE QUEBRAR SIGILO BANCÁRIO SEU E DE FAMILIARES

Passado o impacto da invasão da sua casa pela Polícia Federal, que procurava documentos sobre eventuais irregularidades na aplicação de recursos públicos no Juaforró, edição de 2008, o ex-prefeito de Juazeiro do Norte, Raimundo Macedo (PMDB), concedeu entrevista exclusiva ao JC.

Na conversa com a repórter Mirelly Moraes, Raimundão se diz chocado com a ação policial, com a tentativa de envolverem o seu filho Mauro Macedo em suposto esquema de licitações – entre elas a do Juaforró. Ironiza as especulações sobre envio de dinheiro para o exterior, atribui a invenções a existência de um veículo Ferrari de propriedade do seu filho e afirma que podem pedir a quebra de seu sigilo bancário e de seus familiares para provar que nada de errado cometeu.

A ação policial, autorizada pela Justiça Federal, tinha como principal alvo os empresários Mauro Macedo e J. Rodrigues – este responsável pela realização do Juaforró. Durante a semana, a Polícia Federal analisou em Juazeiro e em Fortaleza os documentos e equipamentos apreendidos na Operação Quadrilha. Nada, porém, vazou sobre os resultados das primeiras análises dos documentos contáveis e aparelhos de notebook. Veja abaixo a entrevista do ex-prefeito Raimundo Macedo ao JC.

Jornal do Cariri- Passados esses dias da operação da PF, qual o sentimento que o senhor tem nesse momento em relação a essa investigação?

Raimundo Macêdo- Foi uma surpresa, mas a PF age de uma maneira tão educada que tranquiliza as pessoas, onde eles estiveram o tratamento foi especial, com toda prudência. Eles apenas cumpriram mandados da Justiça. A gente ficou um pouco contrariado, por ser uma coisa inesperada. Acho até que poderia ter acontecido de outra maneira, mas se a Justiça assim entendeu que deveria ser, só nos resta agora esperar os resultados das apurações. Espero que saia logo e que seja a contento. O que mais me abalou foi o envolvimento familiar. Pois eu tenho uma família organizada, que reza, que trabalha e que estuda. Tudo que acontece na minha vida eu entrego nas mãos de Deus e agradeço, porque sei que tudo só acontece com a sua permissão.

JC- O senhor vê nisso um movimento para prejudicá-lo na campanha eleitoral uma vez que o senhor é candidato a deputado federal?

RM- Há um determinado segmento da imprensa que a gente nota que dá um ‘certo’ direcionamento. Para você ter uma idéia, a primeira conversa que saiu foi de que eu e meu filho estávamos presos. Quando eu estava em casa e o meu filho em Brasília. As averiguações eram de suspeitas de algo que meu filho tinha. Mas de qualquer forma é meu filho e eu tenho que acompanhar, participar, até porque conheço e acompanho o dia-a-dia da vida dos meus filhos. Outra versão divulgada é de que eu não estava em casa e que a PF teria levado uma farta documentação, quando na verdade, lá eles não encontraram nenhum documento relacionado ao Juaforró.

JC – Mas os policiais levaram muitos documentos.....

RM - Eles levaram apenas alguns papéis que também não vou questionar as investigações, mas não tem nada haver com o Juaforró. Estamos aí trabalhando. No momento que saíram lá de casa, fui pra zona rural atender uma comunidade, à tarde fui à outra, dei plantão no Hospital São Lucas. E assim, continuei minhas atividades e meus trabalhos. Para mim, a melhor diversão que tem é o trabalho, a luta diária que nos permite distrair das contrariedades.

JC- Quais medidas o senhor está adotando para esclarecer essa questão e evitar prejuízos eleitorais?

RM- Estive nas Rádios Vale e Tempo para esclarecer a população. Ás vezes, as pessoas deturpam as situações. O meu filho iria chegar em Fortaleza, dia 26, fui até eu quem deu esta informação à PF quando estiveram lá em casa. E então, houve a decisão por parte deles de busca e apreensão e levaram o seu notebook. Mas a polícia agiu de forma totalmente discreta, à paisana sem chamar atenção. E eu tenho consciência de que vão olhar e que lá também não vão encontrar nada. Pois nós não fizemos uma administração com falcatruas, nem superfaturamentos. Fizemos uma administração cuidando bem do dinheiro público. Inclusive o próprio Procurador da República referiu-se a indícios direcionados à licitação.

JC – Quanto as licitações, como se deu esse processo:

RM - E eu ainda digo assim, quanto à licitação, o primeiro desistiu e somente depois de vários dias passamos para o segundo colocado. Então, que direcionamento foi esse? Todos esses fatos deverão ser esclarecidos e como o prefeito não tem participação na licitação, esta é feita por uma comissão, então são eles quem contratam. Eu, mesmo, nunca participei de uma licitação e muito menos meu filho. Então, não adianta este tipo de imprensa insinuar alguma coisa, pois tudo será esclarecido. Estou tranquilo em relação a tudo, apenas ainda um pouco chocado. Mas a população está do meu lado, tem me apoiado, se manifestado ao meu favor. O povo me conhece e sabe de onde tem vindo essas coisas. Sabe que em tempos de eleição aparecem essas coisas mesmo, principalmente quando se vai bem nas pesquisas. Mas eles estão solidários a mim, aonde chego são declarações e manifestações de apoio e carinho, tanto por parte dos amigos, que me ligam de toda parte, da família e principalmente da população que sabe quem eu sou. Tenho muita confiança em Deus e em Padre Cícero e tenho certeza de que todos os obstáculos serão removidos.

JC- Como o senhor avalia as especulações de que parte deste dinheiro teria sido encaminhado para contas no exterior?

RM- Com essa história a gente devia era rir. Isso é muito fácil de saber. Eu não vou sugerir, mas gostaria que alguém pedisse a quebra do sigilo bancário meu e da minha família. Eu vivo do meu salário, algum patrimônio que tenho é de antes dos vinte anos, quando ainda não era político. Depois que eu entrei na política não consegui patrimônio, pois com política se gasta muito. E você acha que com um valor de R$ 900.000,00 mil reais pra fazer uma festa como fizemos sem superfaturamento de acordo com os órgãos fiscalizadores ia mandar o quê para fora do país?

JC- O que o senhor tem a dizer sobre especulações de que o seu filho teria sido visto em
uma Ferrari nas ruas de Fortaleza?

RM- Eu bem que gostaria que ele tivesse uma Ferrari. Essa conversa surgiu há uns dois anos e diziam que ele tinha comprado e não tinha trazido para ninguém saber. Mas como é que tem uma história dessas e ninguém filma, fotografa, denuncia. Tem tantas histórias que saem que só o tempo irá dizer. O meu comportamento a vida toda a população conhece. Essas coisas são de pessoas que não trabalham, que não tem compromisso nem nada para dizer ao povo então cria essas histórias para tentar confundir a opinião pública. Eu trabalho de manhã, de tarde e de noite. Quem é que tem dinheiro sobrando e vai trabalhar em posto de saúde, para o SUS. Então, essas são insinuações que alguém coloca com interesses pessoais. Mas, tanto não tem sentido essa denúncia, como também o envolvimento dessas pessoas que são citadas nesse processo. Os fatos serão esclarecidos e passados à limpo para população.
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