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domingo, 21 de março de 2010

CASO ISABELLA NARDONI

Caso Isabela NardoniSão Paulo Ao todo, 23 testemunhas serão ouvidas durante o julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá - acusados de matar Isabella Nardoni, 5, filha de Alexandre -, que ocorrerá a partir de hoje, no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. São três testemunhas de acusação, 17 convocadas pela defesa e outras três comuns à defesa e à acusação - uma delegada, uma perita e um médico-legista. Primeiro, serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, depois as da defesa.

Isabella morreu em 29 de março de 2008, quando foi jogada do sexto andar do prédio onde moravam seu pai e sua madrasta, na zona norte de São Paulo. O casal está preso na Penitenciária de Tremembé.

Pela tese da acusação, na noite do dia 29 de março de 2008 Anna Carolina Jatobá esganou a menina e Alexandre pegou a filha desacordada e jogou pela janela do sexto andar do Edifício London, em São Paulo. Pela tese da defesa, havia uma terceira pessoa no apartamento, que agiu por vingança.

Os sete jurados que devem decidir o destino do casal terão uma rotina bem controlada durante o julgamento. A formação do conselho de sentença é a primeira etapa do júri. A previsão é que o julgamento dure até cinco dias. Durante esse tempo, os jurados vão dormir e fazer as refeições em instalações da Justiça, e são orientados a não falar sobre o caso entre si ou com outras pessoas.

Das 77 cadeiras da plateia, 20 foram reservadas à imprensa. Ao todo, 50 veículos de comunicação se credenciaram para cobrir o julgamento.

O advogado tributarista Antônio Nardoni, pai de Alexandre, se diz injustiçado e que confia na inocência dos acusados. "Não se procura mais justiça. Agora, o que estão querendo é vingança", diz. Segundo ele, não há provas concretas.

CONFIANTE NA CONDENAÇÃO
Mãe diz que vive da esperança por Justiça

São Paulo Pela primeira vez em dois anos, Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella Nardoni, 5 anos, ficará frente a frente com o casal Alexandre Nardoni, pai da menina, e Anna Carolina Jatobá, a madrasta, acusado de matar a menina.

A mãe de Isabela diz acreditar na condenação dos dois e afirma que intensificou a terapia para enfrentar o julgamento. Ela diz que tem pesadelos horríveis sobre o assassinato e que já sonhou várias vezes com o julgamento, mas não se sente intimidada por ficar frente a frente com o casal. "Tenho pesadelos horríveis. Mas vivo das boas lembranças que ela me deixou e da esperança de que haverá Justiça", diz ela, que será uma das testemunhas de acusação convocadas pelo promotor.

Ela diz que não se encontrou com o promotor para saber de dados que esclareçam a morte de sua filha, mas afirma ter certeza de que ele tem provas concretas da polícia e da perícia sobre tudo o que se passou na noite do crime. Ana Carolina afirma que nesses dois anos foi impossível acordar um dia sem pensar no que pode ter acontecido na noite do crime. "Não é fácil conviver com o vazio trazido pela falta da minha filha".

JULGAMENTO
Entenda como funciona o Tribunal do Júri

São Paulo O julgamento do casal Anna Carolina Jatobá e Alexandre Nardoni será realizado a partir das 13h, no 2º Tribunal do Júri do Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. O júri popular é previsto em crimes contra a vida, como homicídio, tentativa de homicídio e auxílio ao suicídio. Nele, cidadãos comuns escolhidos por sorteio decidem se os réus são culpados ou inocentes.

Serão 40 jurados no caso do julgamento do casal Nardoni. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) diz que foram sorteados 15 a mais por garantia. Desses, 23 são mulheres e 17, homens. Apenas sete jurados irão compor o conselho de sentença. O sorteio ocorre no dia do julgamento. A defesa e acusação têm o direito de, cada uma, recusar três jurados sorteados. Depois da escolha, os outros jurados presentes são dispensados. Durante os dias de julgamento, os integrantes do conselho ficam incomunicáveis. Eles irão dormir e fazer as refeições dentro do Fórum de Santana.

O interrogatório dos réus é feito após o depoimento das testemunhas. O julgamento segue a seguinte ordem:

- Sorteio dos jurados: sete são sorteados, entre 40 possíveis.

- Depoimento das testemunhas: primeiro as da acusação, depois as da defesa.

- Leitura de peças: trechos do processo.

- Interrogatórios dos réus: acusados do crime respondem a perguntas de defesa e acusação.

- Debates: são disponibilizadas duas horas e meia para os argumentos da acusação e o mesmo para a defesa.

- Voto em sala secreta: jurados vão até a sala secreta e respondem a quesitos estabelecidos pelo juiz. Depois, o magistrado formula e lê a sentença
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